O tratamento por compostagem e a sua utilização na higienização de material fecal mostrou-se adequado quando bem manejado. A eliminação de patógenos se dá pela alta temperatura alcançada em tempo suficiente. O processo de compostagem exige conhecimento do processo.
O tratamento por desidratação, elimina os patógenos pela alcalinidade e desidração do material, é indicado para as comunidades que não realizam a compostagem e vivem em locais muito secos, como o semi-árido nordestino. A desidratação costuma exigir menos manutenção, pois é realizado no próprio local de armazenamento, que com a permanência em tempo adequado e com a mistura lançada sobre as fezes possibilita sua higienização.
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Fonte: EcoSanRes |
Cabe ressaltar que a desidratação é possível em sanitários onde haja separação da urina e das fezes.
Os locais que já tem hábito de compostar seu resíduo de alimentação, ou de estrume animal, mostram-se mais pertinente o tratamento por compostagem, no entanto devem estar cientes da manutenção do sistema e de proteção deste para permitir a saúde do homem e de seu meio.
É bom deixar claro que o processo de higienização também deve ser compatível com os materiais que a comunidade disponibiliza, por exemplo, a desidratação requer cinza, terra ou pó de calcáreo; já a compostagem requer serragem, restos de jardinagem ou palha.
A escolha do método é fundamental para facilidade e permanência da qualidade do uso de banheiro seco.